quinta-feira, 16 de maio de 2013

Assembléia do Paraná, já tem BITUCA ZERO.

Assembleia adere ao programa "Bituca Zero" e instala coletores de resíduos de cigarros

Por Rodrigo Rossi
A Assembleia Legislativa aderiu nesta semana ao programa “BITUCA ZERO”, com a implantação de doze coletores para a destinação adequada dos resíduos gerados pelo consumo de cigarros. Por meio de parceria com uma empresa do segmento ambiental, vários pontos já possuem o equipamento instalado. O fumante pode, portanto, despejar a bituca em local próprio e adequado. Uma vez por semana, a empresa recolhe o material para posterior aproveitamento e reciclagem, em especial para sua transformação em adubo.
Programa
Programa "Bituca Zero". / Foto: Sandro Nascimento (Alep/ crédito obrigatório)


Os coletores, ou “ECOCOLETORES”, estão disponíveis em pontos estratégicos e externos da sede do Legislativo, como nas portarias, na entrada do prédio da Administração, na parte exterior aos fundos do Plenário (próximo à rampa de acesso), nos estacionamentos e no pátio, entre outros locais. “Estamos respeitando a Lei, possibilitando a destinação final adequada destas bitucas. Além disso, é uma medida ecologicamente correta, porque estes resíduos agora terão local próprio de despejo e serão reciclados na continuidade" , afirmou o presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni (PSDB).

Legislação – A Lei estadual nº 17.230, de 16 de julho de 2012, estabelece normas e parcerias entre o poder público e o setor privado para a instalação, retirada, transporte, reciclagem e destinação adequadas de bitucas de cigarro no estado. Por iniciativa do deputado Rasca Rodrigues (PV), a matéria foi aprovada no Legislativo, em redação final, em 25 de junho do ano passado, para seguir à sanção do governador Beto Richa. Rasca lembrou, ainda na justificativa do projeto, que com a aprovação da Lei Antifumo, em 2009  (Lei 16.239/09), quando áreas fechadas passaram a ficar livres da fumaça de cigarro, houve maior ocupação, consequentemente, de outros espaços, gerando assim maior quantidade destes resíduos nestes locais.
“No entanto, a adequação da população fumante à legislação proibitiva ao fumo fez com que esses indivíduos migrassem para locais considerados públicos e abertos. A consequência é a grande quantidade de resíduos (bitucas) encontrados nas ruas e avenidas (guias e bueiros), calçadas, praias, parques, estádios de futebol, rodoviárias, aeroportos, dentre outros, gerando sérios problemas ambientais”, lembrou o parlamentar.


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